Dr. Moisés Tavares, cirurgião torácico da Pronutrir Cariri, adverte sobre os perigos do vaper entre os jovens.
Na região do Cariri, nos últimos cinco anos, o uso do cigarro eletrônico tem crescido significativamente, de acordo com Dr. Moisés Tavares, cirurgião torácico. “Tenho visto diversos pacientes jovens com sequelas pulmonares decorrentes do uso do cigarro eletrônico”, alerta o especialista.
No Brasil, o cigarro eletrônico tem se tornado uma preocupação crescente devido ao seu aumento de popularidade, principalmente entre os jovens. O dispositivo, que funciona por meio da vaporização da nicotina, tem sido associado a diversos riscos à saúde.
Com mais de 2.500 marcas disponíveis globalmente, várias delas adquiridas pela indústria do tabaco, o cigarro eletrônico tornou-se uma alternativa aparentemente atrativa para muitos. No entanto, sua comercialização, importação e propaganda foram proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2009.
Dr. Moisés explica que estudos americanos destacam que até mesmo os fumantes passivos desses dispositivos podem sofrer danos à saúde devido à exposição ao vapor dos cigarros eletrônicos, especialmente quando inalados de forma contínua e próxima.
Ele destaca que patologias pulmonares associadas aos cigarros eletrônicos, como pneumonia lipoide e hemorragia alveolar difusa, têm sido observadas desde a sua invenção. Além disso, há o risco de desenvolvimento e progressão de doenças pulmonares graves, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), especialmente entre os jovens.
“O impacto negativo do tabagismo, em qualquer forma, é alarmante, sendo responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão”, enfatiza o especialista. No Brasil, a dependência da nicotina é uma realidade preocupante, levando a 428 mortes por dia.
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Assessoria de Imprensa ComMonike