Dra. Ana Maria Carreño, do ICMED Cariri, fala da doença viral que se espalha rapidamente e orienta sobre prevenção e cuidados essenciais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente declarou a Mpox como uma emergência de saúde internacional, alertando sobre a rápida disseminação do vírus em países fora das regiões endêmicas tradicionais, como a África. De acordo com a Dra. Ana Maria Carreño, dermatologista do ICMED Cariri, a doença, causada pelo vírus MPXV, representa uma ameaça global à saúde pública.
A transmissão da MPOX pode ocorrer por meio do contato direto com pessoas infectadas, contato com lesões cutâneas, partículas respiratórias, contato sexual, ou até mesmo através de tecidos contaminados, como roupas de cama, ou animais infectados. “Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, e aumento dos linfonodos. Aproximadamente cinco dias após esses sintomas, surgem as erupções cutâneas, que começam no rosto e se espalham pelo corpo”, explica a Dra. Ana Maria.
As lesões cutâneas da MPOX evoluem de feridas planas para bolhas cheias de líquido, que podem causar coceira ou dor. À medida que a erupção cicatriza, as lesões secam, formam crostas e eventualmente caem. “Pessoas infectadas podem transmitir o vírus a outras até que todas as feridas tenham cicatrizado e uma nova camada de pele tenha se formado”, alerta a especialista.
Embora a maioria das pessoas infectadas se recupere em torno de duas a quatro semanas, Dra. Ana Maria destaca que crianças, gestantes, e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como aquelas que convivem com HIV não bem controlado, estão em maior risco de desenvolver formas graves da doença e até mesmo morrer devido a complicações. O tratamento da MPOX geralmente é de suporte, focando no cuidado com as erupções cutâneas e na prevenção de complicações.
“A vacina contra a MPOX já existe, mas é recomendada apenas para pessoas que estão em alto risco de contrair a doença. A conscientização e a prevenção são as melhores formas de proteger a saúde pública diante dessa nova emergência internacional”, conclui Dra. Ana Maria Carreño.
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Assessoria de Imprensa ComMonike