A modelo Lygia Fazio faleceu após complicações da aplicação de silicone industrial e PMMA em seus glúteos.
A triste notícia do falecimento da modelo e jornalista Lygia Fazio após complicações em procedimentos estéticos chocou a todos. Lygia estava internada há quase um mês devido complicações após aplicação de silicone industrial e PMMA em seus glúteos. Infelizmente, as substâncias utilizadas se espalharam pelo seu corpo, resultando em infecções graves e um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O caso da modelo serve como um alerta sobre os riscos associados a procedimentos estéticos não seguros e reforça a importância de buscar profissionais qualificados e métodos comprovadamente seguros. A Dra. Ana Maria Carreño, renomada dermatologista do ICMED Cariri, comentou sobre esse trágico acontecimento e fez questão de enfatizar os perigos do uso de silicone industrial e PMMA em procedimentos estéticos.
A Dra. Ana explicou que o silicone industrial não deve ser aplicado/injetado no corpo humano, uma vez que essa substância não foi destinada para esse fim. O uso inadequado pode levar a complicações graves, como infecções, inflamações e reações alérgicas, como ocorreu no caso da modelo Lygia Fazio.
Quanto ao PMMA (polimetilmetacrilato), a especialista ressaltou que essa substância pode ser aplicada no corpo humano, mas apenas para pequenas correções. As sociedades brasileiras de dermatologia e de cirurgia plástica não aconselham o uso do PMMA para grandes volumes, como no caso dos glúteos. Além disso, é importante ressaltar que o PMMA é um produto não absorvível e permanente, o que pode acarretar complicações ao longo do tempo.
Como alternativa, a Dra. Ana Maria Carreño recomendou o uso de bioestimuladores de colágeno. Esses produtos podem melhorar o volume, contorno, celulite e flacidez dos glúteos de forma segura, uma vez que não são permanentes.
A Dra. Carreno reforçou a importância de pesquisar e escolher profissionais qualificados e de confiança para realizar qualquer procedimento estético. Ela enfatizou que é fundamental verificar a formação, experiência e histórico do profissional, bem como se certificar de que a clínica ou o centro estético atendem a todas as normas e regulamentações de segurança.
“É essencial que todos prezem pela segurança em procedimentos estéticos. A prioridade deve ser a saúde e o bem-estar dos pacientes. Consultar um profissional qualificado, buscar informações sobre os procedimentos e optar por métodos seguros são medidas fundamentais para evitar riscos e complicações”, afirma.
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Assessoria ComMonike